Equinócios

Tudo Flui - Performance multimédia

Sinopse

A partir da metáfora heracliteana da água — símbolo do movimento e da impermanência —, o projeto propõe um diálogo entre clarinete aumentado (MAD Clarinet) e malletstation, numa interação contínua entre gesto instrumental e fluxo visual.

Os intérpretes, Rui Travasso e Vasco Ramalho, exploram a tensão entre o orgânico e o digital, o acústico e o eletrónico, fundindo o timbre do clarinete processado em tempo real com as texturas percussivas e harmónicas da malletstation. O som torna-se corpo líquido, reagindo e interagindo com imagens projetadas — captadas por drone e editadas a partir de elementos aquáticos —, sobre as quais se inscrevem fragmentos poéticos inspirados em Heraclito de Éfeso (c. 500 a.C.).

Biografias

Rui Travasso

Doutorado em Média-Arte Digital (UAb/UAlg), Professor Adjunto Convidado no Instituto Politécnico de Beja, e Professor Auxiliar Convidado na Universidade Aberta. A sua investigação cruza artes performativas, comunicação multimédia e tecnologia interativa, com foco na expansão instrumental e ecologias de performance mediadas por algoritmos, e ainda, na pedagogia relaciona á àrea do Audiovisual e Produção dos Média.

Participou em projetos financiados pela DGArtes e Fundação GDA, integrando produção artística, e investigação aplicada. A sua prática artística inclui uma década enquanto chefe de naipe de clarinete na Orquestra do Algarve, performances interativas, sistemas audiovisuais, experimentação sonora com ênfase na inclusão e na mediação cultural, e conta com mais de uma centena de faixas publicadas.

Vasco Ramalho

Natural de Reguengos de Monsaraz, Vasco Ramalho é Mestre em Percussão/Interpretação (2024) e Licenciado em Percussão/Ensino (2005) pela Universidade de Évora na classe do prof. Doutor Eduardo Lopes. Efetuou uma pós-graduação em marimba solista no Royal Conservatory Antwerp – Bélgica na classe do Dr. Ludwig Albert (2008) e frequentou o doutoramento em Média Arte Digital na Universidade do Algarve / Universidade Aberta.

É diretor artístico dos Festivais Internacional de Percussão de Évora e Dias da Percussão de Portimão e do Festival Artes S(em)Palco. Em Julho de 2017 gravou o seu primeiro CD, Vasco Ramalho – Essências de Marimba, Fados & Choros.

Como professor, leciona no Conservatório de Música de Loulé e é professor assistente convidado na Universidade de Évora. Desde 2013 é artista Adams, uma das principais marcas de instrumentos de percussão no mundo. É doutorando em Música e Musicologia na Universidade de Évora. No ano de 2023 foi agraciado com a medalha de mérito cultural do município de Reguengos de Monsaraz.

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