O Rock da Baixa Mar, em parceria com a Casa do Povo de Santa Catarina da Fonte do Bispo, o LAC e o Museu Zer0, apresenta o ciclo de concertos Paisagens Eletr0nicas.
Os artistas André Conde, Mpex e Tomás Tello apresentarão música eletrónica contemplativa e experimental, muitas vezes suportada por instrumentos analógicos, produzindo sonoridades originais e inesquecíveis.
André Conde
Doutorado em Música e Musicologia, especialidade Interpretação (Universidade de Évora), Mestre em Performance Orquestral – trombone (Universidade de Artes de Zurique), Mestre em Performance Solista – trombone (Universidade de Artes de Zurique), Licenciatura bi-etápica Instrumentista de Orquestra (Academia Nacional Superior de Orquestra).
Experiência de Orquestra da Ópera de Zurique ; Malaysian Philharmonic Orchestra; Tonhalle Orchester Zürich; Orquestra Gullbenkian, Orquestra Metropolitana de Lisboa; Orquestra Sinfónica do Porto– Casa da Música; Orquestra Sinfonietta de Lisboa; Orquestra Clássica do Sul; entre outras.
É docente na Universidade de Évora nas disciplinas de trombone e música de câmara desde 2017, exercendo também funções de docente de trombone e música de câmara em diversas instituições ao longo dos anos nomeadamente Academia Nacional Superior de Orquestra, Escola de Música do Conservatório Nacional, entre outras.
Realizou residências artísticas promovidas pelo Plano Nacional das Artes no âmbito da música, artes e tecnologias.
M-PeX
M-PeX é um músico multi-instrumentista, compositor, sound-designer e produtor que tem na guitarra portuguesa o traço distintivo da sua identidade musical, posicionando-a enquanto instrumento solista em ambientes sonoros diversificados, incluindo música electrónica. As suas criações ensaiam modernizar e globalizar este instrumento tradicional da cultura portuguesa, culminando numa arrojada e inovadora confluência musical.
Natural de Lisboa, Marco Pinheiro Miranda cedo começa a tocar viola de acompanhamento de Fado com o seu avô Luís Pinheiro, mestre da guitarra portuguesa, acompanhando-o em inúmeras casas de Fado e em eventos privados. Pouco mais tarde, o seu avô oferece-lhe a sua primeira guitarra portuguesa e transmite-lhe a técnica, a escola e os métodos. Entusiasta da produção de música electrónica, e recusando circunscrever a guitarra portuguesa ao universo do Fado, adopta, em 1999, o nome artístico de M-PeX, criando uma sonoridade em que combina a guitarra portuguesa com este segmento musical. Enquanto engenheiro físico, e em paralelo com a actividade artística, dedica-se à investigação científica do efeito da música e do som nas ondas cerebrais humanas, com áreas de interesse em computação sonora-musical, sonificação e composição musical generativa, processamento de sinal, interfaces cérebro-máquina, mapeamento EEG, sonificação EEG e de outros (bio)sinais. Dedica-se igualmente à composição e produção de bandas sonoras originais (autoria e co-autoria), realizando também licenciamentos, arranjos, remisturas, sonorização, sonoplastia, sound design, edição, produção e pós-produção de áudio para cinema, televisão, teatro, web, videojogos e rádio, executando também trabalhos de gravação, mistura e masterização. Os seus mais recentes discos – CYNETIK-1 (2023) e LIVRE (2024) – foram editados pela Enough Records no âmbito da residência artística PRALAC no LAC. Ao vivo, faz-se acompanhar da sua guitarra portuguesa, pedaleiras de efeitos e do seu computador, actuando a solo e, por vezes, com convidados.
LINKS
Link-in-bio: bit.ly/m/m-pex
Promo-kit (PDF): bit.ly/mpex-promo-pt
Sound design (PDF): bit.ly/mpex-sound-pt
mpex.bandcamp.com/
instagram.com/mpex_music/
Tomás Tello
O seu trabalho é profundamente inspirado em formas musicais antigas e sons ambientais. Ele também está interessado nas possibilidades que um músico tem de se multiplicar. Para atingir esta multiplicidade utiliza um conjunto variado de instrumentos que incluem D.I.Y. electrónica, walkmans de cassetes, dispositivos de interferência, guitarras, samplers, vozes, flautas, sinos, etc. É sua intenção expressar preocupação pela contemplação, paciência e estabelecer uma relação próxima, calorosa e fecunda com os sons que nos rodeiam.